O ChatGPT, lançado há apenas seis meses, demonstrou o potencial das inteligências artificiais generativas na economia. Martha Gabriel, especialista em tecnologia, destaca a importância de superar preconceitos e aprender a utilizar essas ferramentas para não ficar para trás na revolução tecnológica. O acesso à tecnologia proporciona vantagens e aplicações diversas no trabalho e no cotidiano, e segundo a especialista, estamos apenas no começo dessa jornada.
Ela enfatiza que, com o tempo, as IAs aumentarão sua precisão, apesar das críticas e preocupações atuais. Portanto, é fundamental acompanhar e aprender a utilizar a inteligência artificial, pois quando a tecnologia supera a habilidade humana em determinadas atividades, ocorre a substituição.
No entanto, Martha Gabriel ressalta que o ser humano que melhor utiliza a tecnologia é quem substitui outro no trabalho, destacando a importância de compreender o potencial, os limites e os casos de uso das inteligências artificiais. Isso requer uma mudança de mentalidade em relação à tecnologia e a superação de preconceitos que podem dificultar a adoção de novidades. A educação desempenha um papel essencial nesse processo, ajudando as pessoas a entenderem as ferramentas disponíveis, os vieses envolvidos e a confiabilidade das IAs.
Martha Gabriel ressalta a importância de resolver os problemas atuais relacionados à ética e aos vieses, além de pensar nos desafios futuros. No contexto brasileiro, a especialista observa um sistema educacional e de inovação desafiador, mas expressa otimismo em relação aos recentes esforços para fornecer conteúdo educativo sobre tecnologia.
Ela também destaca a relevância da carta assinada por especialistas e executivos, que trouxe a discussão sobre inteligência artificial para a mídia, mesmo que não tenha o poder de interromper completamente as pesquisas. A regulação é considerada necessária para lidar com os riscos associados à IA, especialmente diante da competição intensa entre empresas.
Martha Gabriel enfatiza que a implementação de algoritmos pode ter viés e que muitas questões importantes estão sendo negligenciadas em busca de poder de mercado. A responsabilidade dos governos é destacada pela especialista, que enfatiza a necessidade de investir em educação e regulamentar a tecnologia de maneira adequada. Ela ressalta a importância de criar políticas públicas que incentivem a tecnologia, inovação e educação, a fim de colher resultados efetivos e garantir o cumprimento das leis.