A Netflix tem sido criticada negativamente no longo dos últimos meses, desde que anunciou que iria proibir o compartilhamento de contas entre seus usuários. Contudo, após ter recebido uma enxurrada de críticas dos seus consumidores, divulgando as novas regras, a empresa acabou mudando, em parte, seus planos.
Em seu Twitter oficial, a plataforma de streaming compartilhou a seguinte mensagem:
“Sabemos que têm havido muita confusão sobre o compartilhamento [de contas] da Netflix. Uma conta da Netflix é projetada para uma casa, então estamos lançando algumas novas ferramentas no Canadá, na Nova Zelândia, em Portugal e na Espanha (e em mais países ao longo dos próximos meses) para lhe dar mais controle sobre sua conta”.
Logo após esse tweet, um link para o site oficial da Netflix, notou-se algumas mudanças nas recém-divulgadas regras de compartilhamento de contas. Para começar, o assinante terá que definir um local primário para sua conta, e todos os residentes desse lugar terão acesso à conta principal, com até cinco perfis.
Para quem não mora no mesmo local que o assinante, a plataforma agora está oferecendo a compra de um “membro extra”. No entanto, isso só será disponível nos planos Padrão e Premium. Ou seja, quem assina o plano Básico com Anúncios incluso, não terá direito à compra de um perfil adicional.
O preço para esses perfis adicionais, variam de lugar para lugar, conforme as localizações que já foram anunciadas. No Canadá, o preço é de CAD$ 7,99 por mês, enquanto em Portugal equivale a 3,99 €. Na Espanha, onde a moeda corrente é a mesma de Portugal, o Euro, o valor é de 5,99 €.
Até o presente momento, não se sabe quando essas regras serão aplicadas ao Brasil e nem qual será o valor por aqui, mas levando em conta a variação dos preços, é bem provável que um perfil extra custe mais de R$ 10. De acordo com a plataforma, as pessoas também poderão viajar e acessar suas contas enquanto estiverem fora de casa.
Mesmo com essas informações, o público não está inteiramente convencidos positivamente dessas mudanças, ainda mais com o custo adicional exigido dos consumidores. A empresa conta no momento com cerca de 225 milhões de assinantes. Estima-se que mais da metade dos usuários seja afetada diretamente pelo fim do compartilhamento de contas gratuito.