São quatro, o número de alvos definidos pela CBF, na Europa, para o cargo de técnico da seleção brasileira. Todos os nomes são considerados da primeira prateleira de importância e a entidade não quer sair desse patamar.
O presidente Ednaldo Rodrigues irá à Europa para tratar do sucessor do técnico Tite no comando da seleção brasileira. Os contatos se intensificaram após o antigo comandante assinar sua rescisão. Carlo Ancelotti, Zinedine Zidane, Luis Enrique e José Mourinho são as quatro opções que a CBF trabalha para o posto que era de Tite. Ancelotti sinalizou a vontade de seguir no Real Madrid, mas Ednaldo não desistiu e quer se encontrar com o italiano pessoalmente. Uma reunião está sendo alinhada nos bastidores com Luis Enrique, ex-técnico da seleção espanhola que agora é mais uma das alternativas da CBF, com o aval de Ronaldo Fenômeno. Ednaldo não quer descer para a segunda prateleira de técnicos europeus. Outros nomes chegaram a ser especulados, como Manuel Pellegrini, do Bétis, mas não estão nos planos do mandatário. Se o quarteto recusar, o novo técnico deve ser brasileiro. Caso não consiga convencer nenhum dos quatro técnicos que vê como 'unanimidades e inquestionáveis', os brasileiros devem ser acionados. Nomes como Dorival Jr, Cuca, Mano Menezes e Fernando Diniz são comentados na CBF, mas nenhum deles traria o efeito de unanimidade buscado pela entidade.
Ronaldo Fenômeno ofereceu ajuda ao presidente da CBF para iniciar contatos com os treinadores de ponta que Ednaldo deseja se encontrar. Trabalhar bem com jogadores jovens é um dos fatores levados em consideração pelo mandatário. Ednaldo é entusiasta das categorias de base do Brasil e tem se animado com os relatórios que recebe e lê com frequência. A CBF tentou Pep Guardiola, mas ouviu do agente do treinador que "é impossível" que ele deixe o Manchester City (ING), onde renovou recentemente seu contrato até 2025. A ideia é ter um treinador até o fim de fevereiro. O primeiro compromisso da seleção neste novo ciclo se dá no fim de março com uma data-Fifa. A possibilidade de ter um técnico interino na ocasião não agrada o presidente, apesar de não ter sido completamente descartada.