A Polícia Civil está investigando um caso chocante envolvendo um menino de 11 anos que foi ferido no braço com um estilete na Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Cleres Martins Moreira, localizada no bairro São Vicente, em Colatina. O incidente teria sido causado por outro aluno e ocorreu na última terça-feira (16).
A mãe do menino, que preferiu não ser identificada para proteger a identidade do menor, revelou que seu filho vinha sofrendo perseguições por colegas de classe há algum tempo. Ela procurou a direção da escola e até mesmo o Conselho Tutelar para relatar o problema, mas apesar de uma reunião ter sido realizada, a situação não foi resolvida.
Na terça-feira, o menino foi ferido com o estilete por outro aluno, sem que a mãe fosse informada pela escola. A mãe só tomou conhecimento do ocorrido por meio de amigos que também têm filhos na instituição. Após o incidente, a mãe matriculou seu filho em outra escola, pois ele estava com medo de retornar ao local.
A Polícia Civil está investigando o caso, que segue sob sigilo devido à idade dos envolvidos. A Polícia Militar não foi acionada para intervir. A Secretaria de Educação de Colatina emitiu uma nota informando que já iniciou uma sindicância para apurar o ocorrido e que o adolescente agressor será transferido compulsoriamente para outra escola da rede, conforme determina o Regimento Escolar do município.
O caso levanta questões sobre a segurança e o bem-estar dos alunos nas escolas, bem como a necessidade de medidas eficazes para prevenir e lidar com situações de violência e bullying no ambiente escolar. A comunidade escolar e as autoridades locais estão atentas ao desdobramento dessa investigação e esperam que medidas sejam tomadas para garantir a segurança de todos os estudantes.
LEIA A NOTA DA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE COLATINA NA ÍNTEGRA:
Sobre o incidente ocorrido na última terça-feira na EMEF Cleres Martins Moreira, localizada no bairro São Vicente, a Secretaria Municipal de Educação tem ciência da situação e já instaurou uma sindicância para apurar o caso. Toda a assistência está sendo oferecida às famílias envolvidas. Não foi necessário acionar a polícia porque a situação foi resolvida pelos próprios servidores da escola. Sobre os trabalhos para evitar esse tipo de incidente nos colégios, a Patrulha Escolar continua fazendo a ronda nas escolas da área urbana e rural, além de todo o trabalho pedagógico que é feito dentro de sala de aula. Tanto que o incidente em questão foi um fato isolado provocado por um aluno. O adolescente agressor será transferido compulsoriamente para outra escola da rede, como determina o Regimento Escolar do município. O nome da escola para qual o garoto será transferido não será divulgado para preservar a identidade do menor, como determina o Estatuto da Criança e do Adolescente.