O corpo da Colatinense, Bruna Santos Pinheiro, de 28 anos, encontrada morta ao lado de seu carro, na Estrada do Dique, em Vila Velha, veio para sua cidade natal , Colatina, onde será velado e sepultado nesta quarta-feira (20). Na noite da última segunda-feira (18), ela decidiu voltar para a academia que frequentava, localizada em Cariacica, região da Grande Vitória. Bruna no dia estava acompanhada de uma mulher e da filha mais velha, e chegou a compartilhar o momento em sua rede social. Na manhã de terça-feira (19), o corpo dela foi encontrado por um ciclista, às margens de uma rodovia. A Polícia Civil identificou sete perfurações provenientes de arma de fogo.O carro de Bruna estava com a porta de trás aberta, com marcas de tiro e sangue na parte interna. Segundo a perícia, pelo menos duas pessoas participaram do crime, já que cápsulas de dois diferentes calibres foram encontradas no local. A polícia acredita que Bruna tenha sido baleada primeiro dentro do carro e tentou fugir dos suspeitos, mas acabou morta.
A morte da Colatinense Bruna continua um grande mistério.
No interior do carro, a polícia encontrou vários pertences da vítima, entre elas uma bolsa com cartões, que auxiliou a polícia na identificação. O celular da vítima e a chave do carro não foram encontrados.
Bruna foi presa em 2020
Segundo informações da Polícia Civil, a mulher cumpria prisão domiciliar por tráfico de drogas praticado entre as fronteiras de Minas Gerais e o Espírito Santo, na região de Aimorés.
De acordo com a Sejus, Bruna teve entrada no sistema prisional em 04 de maio de 2020, onde permaneceu no Centro Prisional Feminino de Cariacica. A partir do dia 15 do mesmo mês, ela recebeu o benefício da prisão domiciliar.
Segundo sentença disponibilizada no site do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), foi no dia 4 de maio daquele ano que ela, junto ao cúmplice Ernando Ferreira Silva, foram parados em uma blitz da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR 259.
No carro em que estavam, um Fiat Strada, eram transportados, para a venda, uma sacola com 141 gramas de maconha, além de uma bolsa com outros 17.393 gramas da substância.
Ao serem parados, o homem logo arremessou o celular ao chão e tentou pisoteá-lo, tendo sido impedido pelos policiais. Também foi encontrada cocaína e 14 tabletes de maconha no assoalho do automóvel. Imobilizado, confessou que havia drogas no veículo e que receberia R$ 2 mil pelo transporte delas.
Bruna, no entanto, tentou negar a situação, mas depois informou aos agentes para quem os entorpecentes seriam levados. Na sentença, ficou determinada a prisão dela por seis anos e três meses, em regime semiaberto.